SOBRE

Desde sua fundação em 2015 por Tércio Silva e Maria Hagge, a Buia Teatro Company, de Manaus, tem se consolidado como uma das principais referências nacionais na pesquisa e experimentação teatral voltada para a Cultura Infância. Com uma abordagem singular, que combina dramaturgia e direção pontilhada a processos colaborativos com crianças, a companhia cria espetáculos que transcendem faixas etárias, oferecendo experiências significativas para públicos de todas as idades.

Reconhecida pelo compromisso com a excelência e a representatividade do teatro para as infâncias no Brasil, a Buia Teatro tem levado suas produções a palcos nacionais e internacionais. Em 2022, seu percurso foi coroado com o título de Melhor Grupo de Teatro do Brasil pelo 21º Prêmio Cenym de Teatro, reafirmando sua posição entre as companhias mais relevantes do país.

Entre suas produções de destaque estão "Cabelos Arrepiados", "Fina" e "Bertoldo, Estudo Nº 1 - Brecht para as Infâncias", obras que acumulam mais de 30 prêmios e traduzem o impacto e a relevância do seu trabalho. Desde 2019, a companhia também administra um teatro com capacidade para 100 lugares no centro de Manaus, onde promove a formação de público e valorização das artes cênicas na região.

FUNDADORES

Tércio Silva

Autor, diretor, curador e roteirista amazonense, formado em História e Produção Cultural pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, com especialização em Dramaturgia pela Royal Central School of Speech and Drama, em Londres. Com mais de 22 anos de carreira, seu trabalho se destaca pela pesquisa continuada de obras voltadas para novos públicos, especialmente as infâncias, exploradas em suas múltiplas e diversas formas.

Em 2015, fundou, ao lado de Maria Hagge, o Buia Teatro Company, hoje reconhecido como um dos grupos mais influentes da região Norte, com espetáculos voltados para as infâncias. Criador e curador do Festival Altamente Recomendável à Infância (FESTARI), Silva promove o acesso à arte para crianças, com o festival atualmente em sua quinta edição.

Entre suas principais obras estão "Fina" (2017) e a premiada opereta "Cabelos Arrepiados" (2019), ambas em parceria com Karen Acioly; o musical infantil "Bertoldo – Estudo N1" (2022), desenvolvido com Gustavo Kurlat; e "Pedro e Paula no Natal" (2024), criado em colaboração com Tim Rescala. Com Maria Hagge, produziu o curta-metragem "Coro dos Amantes" (2021), premiado em festivais internacionais.

Silva também dirigiu a versão solo de "Tartufo-me" (2018), aclamada pela crítica, e atualmente trabalha no desenvolvimento de uma ópera infantil com apoio do governo francês, além de uma inovadora ópera destinada a bebês.

Engajado na formulação de políticas públicas para a primeira infância, integra o Grupo de Trabalho Nacional Cultura e Infância. Atualmente, está em turnê com a opereta "Cabelos Arrepiados", apresentada nos circuitos dos Centros Culturais do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Palco Giratório do Sesc. O espetáculo já percorreu mais de 30 cidades e foi assistido por mais de 50 mil pessoas.

Maria Hagge

Artista multifacetada, figurinista, atriz e artista visual do Amazonas. Graduada em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), é cofundadora do Buia Teatro Company, onde se destaca por sua atuação nas artes cênicas voltadas para as infâncias e na criação visual de espetáculos.

Especialista em biomecânica de Meyerhold, sua pesquisa abrange técnicas avançadas de manipulação de bonecos e objetos animados, enriquecendo suas performances com uma linguagem visual singular. Sua excelência como figurinista foi amplamente reconhecida na ópera infantojuvenil "Cabelos Arrepiados" (2021), com texto de Karen Acioly e direção de Tércio Silva, premiada e nomeada em diversos festivais.

Atualmente, investiga a aplicação das teorias de Brecht no teatro para as infâncias, pesquisa pela qual foi indicada e premiada no XVIII Festival de Teatro da Amazônia (2024) como melhor atriz e melhor figurinista por sua performance em "Cabelos Arrepiados". O espetáculo também rendeu a Maria diversas outras indicações em festivais, tanto pelo figurino quanto por sua atuação.

Paralelamente, está engajada em uma coprodução franco-brasileira, apoiada pelo governo francês e pela embaixada da França. Seu curta-metragem "Coro dos Amantes" (2021), produzido em Buenos Aires, tem recebido destaque em festivais internacionais na Índia, Canadá, Suécia, Alemanha, Grécia, França e Estados Unidos.

Além de sua prática artística, Maria Hagge colabora com a pesquisadora francesa Beatrice Picon Valin na organização de um seminário dedicado à obra de Meyerhold, evidenciando seu compromisso com o avanço das artes cênicas. Este projeto ressalta sua constante contribuição para o campo teatral, tanto no Brasil quanto internacionalmente.